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Eleitores paraenses dizem Não à divisão do Estado

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Antes mesmo de completar duas horas da apuração dos votos do plebiscito que consultou a população sobre a divisão do Estado do Pará em mais dois estados para a criação dos Estados do Carajás e Tapajós, a Justiça Eleitoral anunciou o resultado do pleito. Com 70% dos votos apurados, os eleitores paraenses disseram não à divisão. O resultado é definitivo, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. O total de abstenções foi de 25%.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral Ricardo Lewandowski, explicou, em rápida coletiva de imprensa, no Hangar Centro de Convenções, local central de apuração, porque o resultado foi considerado com apenas 70% das urnas apuradas. 'Matematicamente está definido. O povo do Pará disse não à divisão do Estado', afirmou.
Lewandowski fez um balanço positivo do plebiscito e elogiou o trabalho de apuração do Tribunal Regional Eleitoral. 'O pleito foi um sucesso, em menos de duas horas já haviam sido apurados 70% dos votos, um tempo recorde. Os primeiros votos apurados foram do interior do Estado, em regiões de difícil acesso, o que mostra o sistema de transmissão foi eficiente, os votos do interior foram apurados mais rápido até do que na capital', elogiou.O ministro fez ainda um balanço positivo do plebiscito. Segundo ele foram apenas 28 urnas substituídas, sendo que nenhuma delas por urnas de lona. 'A votação foi tranquila em todo Estado, sem nenhum incidente, nenhuma prisão também', afirmou.Com relação às abstenções, o ministro informou que foram 25% em todo Estado, mas considerou o número esperado. 'Está dentro da normalidade contando inclusive com o feriado que houve esta semana', disse.O ministro também afirmou que o resultado é definitivo. 'A decisão do povo é definitiva e soberana', afirmou.O Governador do Pará, Simão Jatene, comemorou o resultado durante entrevista coletiva à imprensa também no Hangar. 'Agradeço a toda população paraense pela escolha. Meu desejo como governador do Estado, paraense e brasileiro, é que agora todo mundo se una em favor do Pará', disse. Mas não foi só festa. Segundo Jatene agora é necessário defender os interesses do Pará. 'Temos dois problemas a discutir: a gestão territorial e a deficiência de recursos do Estado. Sobre o último, ele espera que seja aprovada, na próxima semana, no Congresso, a taxa da mineração, para que o Estado possa conseguir mais recursos e assim, mais investimentos em todas as áreas', finalizou.O plebiscito - A quinta consulta popular da história desde 1963, quando os brasileiros votaram pela troca do regime parlamentarista pelo presidencialista, o plebiscito acerca da divisão do Pará custou cerca de R$ 19 milhões ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).


Fonte: Portal ORM

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