Bombeiros pedem reconstituição do crime a delegados

Após seis dias de buscas no rio Itacaiúnas, local onde o corpo de Ana Karina Guimarães teria sido jogado, o Corpo de Bombeiros de Parauapebas pediu a presença do delegado responsável pelo caso na área para solicitar a reconstituição do crime com os três acusados. Há suspeita de que o corpo não tenha sido deixado no rio.

De acordo com o capitão do Corpo de Bombeiros da cidade, Luís Cláudio Farias, as informações devem ser revistas.
- Já estamos no limite do espaço físico para o rastreamento e não achamos nada do corpo. Até agora, somente uma tampa de barril, que pode ser do mesmo usado para arremessá-la ao rio, foi encontrado. Vamos pedir que os três acusados do crime participem da reconstituição, já que apenas um falou até o momento -, informou.
As informações colhidas pela polícia, com base no depoimento de Francisco de A. D., o Magrão, são de que Ana Karina foi levada pelo o empresário Alessandro C. de L., para um terreno abandonado e atingida com pelo menos quatro tiros. Depois disso, com a ajuda de Magrão e Florentino S. R., conhecido como Minêgo; Alessandro percorreu mais 60 quilômetros por uma estrada vicinal até a ponte do rio Itacaiúnas, onde o corpo da jovem, grávida de nove meses foi colocado dentro de um barril com pedras e arremessado da ponte.
Segundo o capitão, o rio apresenta forte correnteza e possui uma grande barreira de pedras próximo à ponte. - Qualquer objeto pesado ficaria encalhado na base da barreira. As buscas já alcançam 20 mil metros quadrados a 4,5 metros de profundidade e não tem nada no local. A área tem ainda cascalhos e pedras que ajudariam a reter o barril ou o corpo da vítima, mas não achamos nada -, frisou.
Segundo o escrivão da delegacia de Parauapebas, Uidglan Melo, o delegado responsável pelo inquérito, André Albuquerque e o, também, delegado José Euclides Aquino estão no local das buscas essa manhã.

Fonte: Redação Portal ORM